No cotidiano educacional maranhense, o racismo ainda continua sendo prejudicial a autoestima de muitas pessoas negras e um obstáculo real na construção de relações sociais com equidade. Ainda nos confrontamos com atitudes etnocêntricas que desvalorizam culturas que estão distantes das epistemes coloniais, modernas e capitalistas, gerando barreiras no acesso à educação, trabalho, saúde, dentre outros. Assim, apresentamos algumas maneiras de fazer que valorizam a História e Cultura Africana, Afrodiaspóricas e Indígenas, considerando a efetivação das legislações sobre Educação das Relações Étnico- Raciais (ERER), Educação Escolar Quilombola (EEQ) e Educação Escolar Indígena (EEI), buscando criar uma "galeria de atividades" cardiografadas de nossas (re)existências curriculares com práticas que provocam reflexões, fazem o coração pulsar, pensar, sentir, curar e transformar. São práticas de um Currículo Interemancipatório e Afrocentrado (CIAfro) que vivenciamos e queremos compartilhar.


