O IV Círculo Epistêmico Afrocentrado (III CEAfro) discute o tema: EM BREVE

Com a Pedagogia Ubuntuísta potencializa nosso legado ancestral africano, renova as reflexões sobre práticas educativas afrocentradas e intersubjetivas de Professoras AfroUniversitárias, cujo protagonismo e seus diferentes saberes de mulheres afrodescendentes organizam uma educação pautada no pensamento emancipatório. Apresenta maneiras de fazer afrocentradas e intersubjetivas, visando uma educação antirracista com valorização da diversidade culturaln e proporcionando lugares de ensino e aprendizagem dialógico, onde cada agente (docentes e discentes) são protagonistas de sua própria história.

Materiais do Minicurso:

O V Julho das Pretas (JUPre) & IV Jornada de Educação Afrocentrada (IV JEAfro), acontece no dia 25 de julho, enfatizando o fortalecimento da representatividade e saberes de mulheres negras em áreas acadêmicas e educacionais, visando incentivar a valorização de saberes e práticas afrocentradas, destacando a importância do protagonismo de mulheres negras na educação e na academia. As atividades são:

Oficina ODALa:

Ministrada pela professora Ma. Letícia Lima com o tema: "Oralimagens de Mulheres Negras: O Lugar da Matemática na Representação das Profissões", problematizando, na ideia de conjuntos matemáticos, o conceito de interseccionalidade e como as mulheres negras podem se ver representadas socialmente e fortalecidas através da matemática, destacando seu papel nas representações profissionais e visuais.

Círculo Epistêmico Afrocentrado - CEAfro:

Lugar de celebrar obras publicadas por mulheres negras, integrantes do MAfroEduc, durante o V JUPre & V JEAfro. Dissemina o conhecimento produzido que, por meio de suas vivências e saberes, enriquecem a educação com possibilidades afrocentradas. Este momento não só homenageia essas autoras como inspira outras mulheres negras a ocuparem espaços de autoria e a criarem narrativas próprias, contribuindo para uma educação e sociedade mais plural e equitativa. As obras são:
1. Pedagogia ubuntuísta: formação inicial afrodocência, com a professora Ma. Soraia Lima, traz uma abordagem de ensino que valoriza a coletividade e o pertencimento como princípios fundamentais para a construção do saber.
2. Professoras Afrouniversitárias da LIESAFRO: entre práticas educativas afrocentradas intersubjetivas, com a professora Ma. Walquíria Pereira, reflete sobre a presença e resistência de mulheres professoras negras no espaço universitário, promovendo a inclusão de perspectivas afrocentradas no ensino.
3. Professoras Afrouniversitárias: Artesãs de Educação Afrocentrada, com a professora Dra. Raimunda Machado, aborda como educadoras negras criam possibilidades de educação que reconhece e valoriza a história, cultura e epistemologias africanas e afro-brasileiras.

As Oficinas de Escrita ODALa, acontecem durante o IV Círculo Epistêmico Afrocentrado (III CEAfro), de 4/7 a 7/11/2024. A expressão ODALa é oriunda da língua Xhosa e se refere àquele que cria, o mais velho, àquele que possui a capacidade de produzir, gerar, conceber o novo (SILVA, 2023). Uma maneira de narrar Vozes, Territórios e Saberes Afrodescendentes com Oralimagens Afrocentradas, expressando “que podemos contar – narrar – as nossas próprias histórias a partir daquilo que “falaram” sobre nós de forma imprópria” (Silva, 2022, p. 238). “As Oralimagens são maneiras de contarmos as nossas histórias a partir de imagens ou de tecer imagens a partir das nossas histórias orais ou escritas” (ibid, p. 237). São “narrativas imagéticas, orais e escritas sobre nós mesmos” (ibid, p. 245).

As Oficinas ODALas são:
1. Intelectuais das Áfricas em Nossas Oralimagens Afrocentradas – cria sinergia entre palavras e imagens, convite para ver, escutar e sentir o mundo, resgatando a ancestralidade e as (re)existências culturais que desafiam visões hegemônicas. Profa Dra Raimunda Machado
2. Oralimagens de Mulheres Negras: O Lugar da Matemática nas Representações das Profissões – Reflete sobre as desigualdades raciais no mercado de trabalho, questionando os estereótipos que afetam as mulheres negras. A oficina busca uma análise lógico-matemática desses estereótipos, revelando as provocações que emergem dessas construções sociais.Profa Ma Letícia Lima
3. Oralimagens de Mulheres Afromaranhenses na Poesia – Uma imersão poética nas vozes das mulheres afrodescendentes do Maranhão, unindo tradição oral, imaginação visual e poesia. A oficina culmina em um texto poético, permitindo que cada participante traga à tona histórias e vivências através de suas palavras. Profa Mestranda Maura Luza Frazão
4. Oralimagens na Educação Quilombola – Uma Teoria Afrocêntrica – A partir de uma abordagem afrocêntrica, esta oficina explora práticas educativas quilombolas e enfatiza a importância da cultura africana e afro-brasileira nas comunidades. Incentiva a criação de oralimagens que conectam gerações e preservam saberes ancestrais. Profa Ma Fernanda Rodrigues
5. Oralimagens e Racismo Ambiental – Territórios de Professoras AfroUniversitárias – problematiza o racismo ambiental através das experiências de professoras afrodescendentes em universidades. A oficina combina escrita, oralidade e imagem para narrar as lutas e resistências dessas educadoras em seus territórios, construindo um mapa da vida. Profa Mestranda Alyne Silva
6. Oralimagens de Mulheres Afrodescendentes na Estética e Cosmética Maranhense – Espaço de valorização da estética e dos saberes de beleza afrodescendentes. Focado nas práticas de mulheres esteticistas afromaranhenses, a oficina destaca a criatividade e resiliência que caracterizam a cosmética negra e o fortalecimento da identidade. Profa Mestranda Leandra Nascimento

O V Círculo Epistêmico Afrocentrado (V CEAfro) discute o tema: Intelectuais das Áfricas no MAfroEduc Olùkọ́ e aborda as contribuições fundamentais de intelectuais africanas/os e afro-diaspóricas/os para o pensamento contemporâneo, com ênfase na educação, cultura e identidade africana e afro-brasileira. Através de estudos críticos sobre figuras emblemáticas como Cheikh Anta Diop, Ngũgĩ wa Thiong'o, Chimamanda Ngozi Adichie, Abdias do Nascimento, entre outros, este CEAfro incentiva uma análise aprofundada das tradições e epistemologias africanas e sua relevância para as questões de justiça social, resistência cultural e reestruturação das pedagogias no Brasil e no mundo. As/Os participantes terão a oportunidade de discutir as maneiras pelas quais essas/es pensadores vêm contribuindo para uma educação plural e descolonizadora.

O IV Círculo Epistêmico Afrocentrado (III CEAfro) discute possibilidades de práticas antirracistas na educação, apresentando intervenções contra-coloniais que buscam a desconstrução de narrativas racistas ainda presentes nas instituições de ensino. Enfatizando a importância de uma educação transformadora e inclusiva, o IV CEAfro reúne reflexões teóricas e experiências práticas em Galerias AfroEpistêmicas, visando apresentar maneiras de fazer que promovam a equidade racial. Abordamos metodologias de ensino que destacam vozes e saberes que valorizam a história e cultura africana e afro-brasileira. Com uma abordagem crítica e afrocentrada, este CEAfro oferece recursos e inspirações para educadores, estudantes e demais agentes sociais comprometidos com a construção de uma sociedade mais justa e inclusiva.

O IV Julho das Pretas (JUPre) & III Jornada de Educação Afrocentrada (JEAfro) integram as atividades do Círculo Epistêmico Afrocentrado (CEAfro) do MAfroEduc Olùkọ́/UFMA (Grupo de Estudos e Pesquisa sobre Educação Afrocentrada), da Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Nesta edição discutiremos o tema: Julho das Pretas: trançando e celebrando (re) existências em narrativas de pesquisa em alusão ao Dia Internacional da Mulher Negra Latino-americana e Caribenha, Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra (25 de julho) e ao sétimo aniversário do MAfroEduc Olùkọ́/UFMA. Pretendemos criar espaços de reflexões colaborativas sobre lutas, conquistas, ações realizadas por mulheres afrodescendentes em torno da educação afrocentrada, através de diferentes linguagens numa dimensão poética/científica. Nesse sentido, o IV JUPre & III JEAfro é um evento híbrido com o seguinte formato:

1 - Círculo AfroEpistêmico de Abertura e Encerramento:

Debate entre pesquisadoras/es sobre suas atividades de pesquisa e produção de conhecimento acerca das experiências e saberes de mulheres afrodescendentes e seus atravessamentos nas relações étnico-raciais, gênero, classe, dentre outras dimensões utilizados na estruturação das exclusões sociais.

2 - Roda de Diálogos (Comunicações Orais):

Propõem espaços científicos e poéticos para debates distribuídos em 3 grandes eixos:
a) Políticas e práticas de formação afrocentrada na educação básica;
b) Políticas e práticas de formação afrocentrada na educação superior;
c) Múltiplas linguagens de educação afrocentrada.

O III Círculo Epistêmico Afrocentrado (III CEAfro) discute o tema: Indagando Saberes Afrocêntricos no Feminismo com base na obra de Lélia Gonzalez: Por um Pensamento Afro-Latino-Americano, organizada por Flavia Rios e Márcia Lima. Nas reflexões de abertura, deste evento, abraçamos memórias insubmissas no MAfroEduc com a professora Raimunda Machado.

O II Círculo Epistêmico Afrocentrado (CEAfro) faz parte do Projeto “Construindo solidariedade transnacional no nexo Brasil-Reino Unido: pedagogias radicais do Sul”, um workshop de intercâmbio de conhecimento que pretende gerar espaços para o pensamento coletivo, definições criativas e promoção de práxis em relação a pedagogias radicais, relacionadas às questões étnico-raciais/afrodiaspóricas dos cotidianos da Universidade de Edimburgo (Reino Unido), Universidade Federal de Sergipe (UFS) e Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Possui uma série de oficinas a serem realizadas em Edimburgo (Reino Unido), de 18 a 20 de julho de 2022, em Aracaju (Brasil), de 22 a 25 de agosto de 2022 e São Luís (Brasil), de 30 de agosto a 1º de setembro de 2022.

Esse Projeto Internacional de Solidariedade Transnacional é coordenado por Dra Gabriela Loureiro e Dra Katucha Bento, da Universidade de Edimburgo, com o apoio do CAHSS (College of Arts, Humanities and Social Sciences) e RACE.ED Network. Em Sergipe, tem a Dra Edineia Lopes com apoio do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (NEABI/PPGED/PPGECIMA-UFS) e em São Luís, a Dra Raimunda Machado (DE II/PPGE) com o Grupo de Estudos e Pesquisa sobre Educação Afrocentrada (MAfroEduc Olùkọ́/CCSO/UFMA), vinculado ao Núcleo de Estudos e Pesquisa sobre Educação das Relações Étnico-Raciais e de Gênero (NEPERGE/CCSO/UFMA), no Centro de Ciências Sociais (CCSO/UFMA).

Na UFMA, este workshop é realizado por meio do MAfroEduc Olùkọ́/CCSO/UFMA, com as atividades de Turismo Afrocentrado e Rodas de Conversa intitulada: Pedagogias Radicais do Sul: diálogo Brasil/Reino Unido e Pedagogias Radicais do Sul: diálogos afromaranhenses no MAfroEduc Olùkọ́, visando partilhar saberes e fazeres afrodiaspóricos em estudos, pesquisas e possibilidades de intervenções no Brasil/Reino Unido. Dialoga sobre cotidianos afromaranhenses em análise no MAfroEduc Olùkọ́ e demais grupos de pesquisa da UFMA como o NEAB, o GIPEAB e o GEP-HICERER e sobre os cotidianos decoloniais presentes na árvore da vida (fonte de enraizamento e vitalidade) do RACE-ED/Universidade de Edimburgo.

Com esse ato epistêmico afrocentrado e pedagógico queremos, ainda, celebrar os 70 anos do Curso de Pedagogia/UFMA (15 de agosto) e manifestar nosso repúdio ao assassinato de Neylson Oliveira da Silva, professor, militante do PSTU, mestrando do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE/UFMA), defensor da inclusão, da luta dos trabalhadores, da causa LGBTQIA+ e dos direitos humanos.

O III Julho das Pretas (JUPre) & II Jornada de Educação Afrocentrada (II JEAfro) acontecem na Universidade Federal do Maranhão, anualmente, no mês de julho em alusão ao ao Dia Internacional da Mulher Negra Latino-americana e Caribenha (25 de julho). Na modalidade online, por meio de videoconferência da plataforma Google meet, o JUPRE e o JEAfro integram as atividades do Círculo Epistêmico Afrocentrado (CEAfro), que são desenvolvidas pelo Grupo de Estudos e Pesquisa sobre Educação Afrocentrada (MAfroEduc Olùkọ́/UFMA). O principal objetivo é discutir possibilidades políticas, pedagógicas e epistêmicas afrocentradas de enfrentamento dos racismos, sexismos que, historicamente, colocam as mulheres afrodescendentes em situação de vulnerabilidade social.

O Círculo Epistêmico Afrocentrado (CEAfro), do Grupo de Estudos e Pesquisa sobre Educação Afrocentrada (MAfroEduc Olùkọ́/UFMA), vinculado ao Departamento de Educação II, do Centro de Ciências Sociais (CCSO), da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), é realizado desde 2017, semestralmente, por meio de seminários, oficinas, rodas de conversa, dentre outras atividades. Inicialmente, era denominado Círculo de Vozes Epistêmicas, com ênfase no Projeto de Pesquisa “Professoras Afrodescendentes no Magistério Superior: vozes epistêmicas (MAfroEduc)”.

Com a constituição dos estudos afrocentrados, nesse projeto, tornou-se Círculo Epistêmico Afrocentrado (CEAfro) e, com este sentido, realizamos o I CEAfro, em encontros quinzenais, durante o período de 12/05 a 7/07/2022 por meio de videoconferência da plataforma Google meet. As atividades do I CEAfro objetivam aprofundar estudos sobre relações étnico-raciais, ações afirmativas com abordagens afrocentradas e decoloniais, destacando as suas conexões no campo educacional.

O I Julho das Pretas foi realizado no Círculo de Vozes Epistêmicas, em 2019. Na ocasião o debate enfatizou o “Feminismo Negro no Julho das Pretas” e problematizou: Escrita de mulheres brancas sobre mulheres negras. Há sororidade? O que nos ensina o Feminismo Negro? Incentiva-nos a refutar a hegemonia de uma episteme mestre (Djamila Ribeiro)? Quais as vozes ressonantes no Círculo de Vozes Epistêmicas? O que é o MAfroEduc? Um moinho de vento (símbolo de luta)? Uma tecelagem? Espaço de múltiplas vozes? Espaço de pensar projetos, a partir de experiências vividas? Espaço que nos ensina a transgredir? Espaço de pensar, fabricar e realizar práticas libertadoras?

Debatedoras:
> Walquiria Pereira, dialogando com Djamila Ribeiro: Quem tem medo do feminismo negro?
> Thays França, dialogando com Eunice Macedo: Enraizamentos e vozes para os feminismos negros.

Em 2020, ano de adoecimentos, óbitos e incertezas ocasionados pela COVID-19, o Julho das Pretas não foi realizado nesse ano. O II Julho das Pretas (JUPre) ressurge com a I Jornada de Educação Afrocentrada (I JEAfro), na Universidade Federal do Maranhão (UFMA), nos dias 28 e 29 de julho de 2021 por meio de videoconferência na plataforma google meet. O evento é realizado pelo MAfroEduc Olùkọ́/UFMA e integra as atividades do Julho das Pretas no Maranhão (Para o Brasil genocida, mulheres negras apontam a solução).

O II JUPre & I JEAfro discutem: Nossas Memórias e "Escrevivências" do Bem Viver, reconhecendo e valorizando narrativas de militância negra feminina na produção de estratégias de resistência cultural e socioeducacional com garantias para preservação da vida afrodescendente.

As Oficinas Ubuntu são atividades promovidas pelo MAfroEduc (Grupo de Estudos e Pesquisa em Educação Afrocentrada). Tem como proposta metodológica a Travessia do SER – Afrodocência em formação, ancorada pela afrocentricidade e pela sociopoética. Faz parte da pesquisa de mestrado intitulada: A África em nós: saberes ubuntu na formação inicial docente no curso de Pedagogia da UFMA/Codó, desenvolvida por Soraia Lima, sob orientação da Profa Dra Raimunda Machado. Desse modo, são destinadas às/aos discentes do 7º e 8º período do Curso de Pedagogia da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), do Campus VII/Codó.

As Oficinas Ubuntu são atividades promovidas pelo MAfroEduc (Grupo de Estudos e Pesquisa em Educação Afrocentrada). A África ensinando a gente são estudos afrocentrados em Paulo Freire.